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  • quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Por que você não deve acreditar (cegamente) no seu banco


    Os bancos precisam lucrar, pois são empresas como quaisquer outras e para isso muitas vezes acabam oferecendo ou sugerindo produtos financeiros que são no mínimo duvidosos. Neste post vamos analisar uma pequena e verídica história presenciada em um banco estatal.



    Imaginem a cena:

    Estou eu em um grande banco público aguardando para ser atendido pelo gerente pessoa jurídica quando escuto o brilhante conselho de investimento sendo oferecido por um gerente à um correntista do banco:

    "Este investimento é único Sr. X e restam poucas 'cotas'. Este investimento paga quase 1% ao mês e além disso o Sr. nem precisa ter dinheiro, nós podemos fazer um empréstimo (se não me engano no caso era um Proger). O Sr. garante um dinheiro e ainda ganha com os juros compostos"

    Como é que é?

    Sim foi isto mesmo que você leu. O gerente estava sugerindo um empréstimo para ser utilizado em um investimento - e garantir sua comissão. Seria hilário se não fosse trágico. Eu tinha acabado de presenciar um grande "balaio" financeiro perpetrado por um gerente que precisa bater metas. Que fique claro que não tenho absolutamente nada contra os gerentes: eles tem que bater metas, tem famílias para criar e contas para pagar, mas muitas vezes os serviços e os investimentos oferecidos beiram o ridículo e chegam ao limite da (des) educação financeira.

    Excetuando-se raríssimas exceções, os investimentos prontos apresentados pelos bancos, como os fundos da Petrobras e Vale por exemplo, ao meu ver são grandes furadas e principalmente porque vão contra o principio básico da diversificação - e não se precisa ir muito longe para encontrar pessoas que tem muita grana alocada neste fundos.

    O título do post, apesar de ser um pouco radical, é uma advertência para todos que procuram investir através de produtos financeiros "fast-food" - prontos para levar - pois em muitos casos (talvez na maioria deles) os resultados ficarão longe do esperado e perdas financeiras importantes poderão acontecer.


    Créditos da imagem: http://www.freedigitalphotos.net/
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    11 comentários:

    1. E sem contar os Titulos de Capitalização, que te oferecem todo mês...

      Alem disso, é importante ficar de olho no cartão de crédito e taxas na conta. Esse mês tentaram me cobrar cerca de 200 reais a mais de variação cambial do que o devido (tinha feito umas compras no exterior e o dolar subiu..)

      Tem que ficar MUITO ligado.

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      1. Bem lembrado Viver Bem e Investir! Obrigado por seu comentário! Um abraço!

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    2. Te parece incoerente ser sócio do BB mas não ser correntista do mesmo? Pergunto pois é o meu caso! Gosto da força e solidez da empresa e da política de dividendos, mas não dos serviços ao correntista. É meio paradoxal... Devo recomendar aos outros que abram conta e peguem empréstimos???

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      1. Na minha opinião não é nada incoerente. O importante são os resultados. Eu também sou acionista e nem por isso tenho conta no BB (por razões diversas) Um abraço!

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      2. Não fumo e sou sócio da Souza Cruz. rsrs

        É como disse o Rafael, o q me interessa são os lucros.

        Abs

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      3. É por ai mesmo...obrigado pelo exemplo ;)

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    3. Veja trecho da entrevista do Luiz Barsi em que ele cita justamente isso:

      Os lucros artificiais dos fundos

      “Um dos caras de mercado mais incríveis que conheci foi o Edmundo Valadão [um dos fundadores da Geração Futuro, morto em 2010]. Ele comprava uns lixos do mercado, que ninguém queria e que não tinham liquidez. Com algum dinheiro, ele conseguia comprar boa parte dos papéis em circulação dessa empresa, elevando as cotações. Mas era uma riqueza que não era verdadeira porque, se precisasse, ele teria dificuldade em vender aquela posição sem derrubar as cotações. Entre as empresas que ele valorizou, estão a Forjas Taurus e a Guararapes. Ele ajudou a multiplicar a cotação da Forjas Taurus por 15. Então imagine como o fundo dele subiu com isso? Mas esse tipo de lucro só serve para ele captar mais dinheiro.”

      Repare o quão "confiável" é o gerenciamento desses "fundos".

      Que sirva de alerta para outros investidores.

      Abraço

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      1. Olá Johnnie! Obrigado por mais este exemplo que ilustra - ao meu ver - a importância de se estudar e investir por si mesmo, sem o auxilio de fundos etc. Um abraço!

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    4. Na minha opinião, você NUNCA deve acreditar em seu gerente de banco! Nunca!

      É melhor você educar-se financeiramente do que se meter nessas roubadas!

      www.ricodinheiro.com.br

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      1. Olá Kleber! Acho que a questão não é ser extremista (nunca acreditar!) mas sim sempre ter um pé atrás com os ditos "produtos financeiros" prontos. Um grande abraço e sucesso com seu blog!

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    5. Acho que a grande sacada é você assumir uma postura mais pró-ativa em relação às coisas que te interessam na vida e nunca aceitar de primeira aquilo que te oferecem.

      Isso mesmo. Se alguém te oferece alguma coisa, é porque, muito provavelmente, você NÃO PRECISA. Pois, se precisasse, já teria agido antes da proposta.

      É claro em que existem situações em que se junta a fome com a vonta de comer, ou seja, junta-se a proposta do gerente que a sua necessidade de concumir algum produto financeiro.

      Mas, mesmo nestes casos, não devemos aceitar de cara. Devemos levar o prospecto/regulamento do produto para saber exatamente onde estamos nos metendo para, só dar a resposta a ele alguns dias depois.

      Mesmo que você queira, não aceite na hora. Se assumir esta postura, o próprio gerente vai perceber que você não é bobo e só passará a te oferecer aquilo que é bom para o banco e para você também, não apenas para o banco. Ou, o que é melhor, passará a não te oferecer mais nada.

      Nunca devemos esquecer: nós somos as únicas pessoas capazes de mudar a nossa vida. Somos os únicos responsáveis pelas coisas boas ou ruins que nos acontecem. Isso vale não só, mas principalmente, para as pessoas com foco em evolução patrimonial.

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