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  • quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

    Quem realmente movimenta a bolsa de valores?


    O índice Bovespa tem por objetivo refletir o resultado das compras e vendas realizadas pelos investidores e portanto, seu desempenho vai estar intimamente relacionado com a força compradora e/ou vendedora de alguns grupos de investidores. Quem são eles? Quem movimenta e realmente influência nos resultados da bolsa?



    Em 2013, continuamos observando grande volatilidade nas bolsas ao redor do mundo. Em particular, a bolsa brasileira vem apresentando um resultado bem abaixo do esperado e "sofrido" bem mais do que as bolsas de outros países. Basta observamos os números: até o dia 26/02/2013, o índice Dow Jones acumula ganhos de 6,07% em 2013, o S&P 500 4,95%, enquanto que o índice Bovespa perde 6,57%, praticamente anulando os ganhos de 2012.

    Por que a Bovespa tem apresentado estes resultados? Quem tem influenciado os resultados da bolsa brasileira?

    Vamos novamente observar os números:

    Clique na imagem para ampliar
    Fonte: http://www.bmfbovespa.com.br/Renda-Variavel/BuscarParticipacaoInvestimento.aspx?idioma=pt-br

    Se você de forma intuitiva pensava que as maiores participações na bolsa eram dos investidores estrangeiros, você acertou. Os números não mentem: os estrangeiros, seguidos dos investidores institucionais (como os fundos de pensão) são os "players" que mais influenciam, tanto as compras como as vendas dos ativos da bolsa brasileira.

    Um estudo interessante realizado pelo Paulo Portinho publicado no informativo do INI em setembro de 2008 (e que você pode ler aqui) demonstra claramente que os movimentos dos investidores estrangeiros explicam pelo menos 72% do comportamento do índice Bovespa. Além disso, através deste estudo pode-se perceber que o movimento dos investidores individuais geralmente ocorre na contramão do índice  Na prática: quando o índice sobe, o investidor individual está vendendo mais ações, enquanto que o investidor estrangeiro vai na contramão comprando mais ações.

    Deste modo, quando o investidor estrangeiro entende que o cenário está favorável no país, ele tem a tendência de comprar mais, o que faz com que o índice apresente ganhos. Já quando ele observa que existem dúvidas quanto ao futuro da economia (lembrem do nosso "pibinho" de 2012) o grande investidor simplesmente vende suas posições e aguarda uma nova oportunidade de entrar no mercado.


    Conclusões

    Podemos concluir que o investidor estrangeiro (e também o institucional) tem um peso enorme na movimentação da bolsa, principalmente porque sua atuação é bastante ativa, estando alinhada com a direção do índice.

    Já o investidor individual - apesar do crescimento de sua participação no mercado - não tem força para influenciar fortemente o índice Bovespa, como acontece com os grandes investidores. Resta àqueles que são individuais (como eu e você!) aproveitar os movimentos da bolsa e nas quedas aproveitar comprar ações de boas empresas, mantê-las em carteira e formar patrimônio através dos anos.


    Um grande abraço!

    Créditos da imagem: freedigitalphotos.net

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    10 comentários:

    1. Forma simples explicou o que deve ser feito na bolsa mais uma vez foi muito bem.

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    2. Muito bom artigo
      Mas deixa eu desabafar.

      Tenho estado aflito nos últimos dias por culpa da Eletropaulo e, sinceramente, não invisto em dividendos para ficar aflito.

      De qualquer forma ainda acredito na empresa, mesmo com várias opiniões, inclusive de corretoras, que demonstram preocupação com a empresa.

      Vamos lá: será que uma administração outrora admirada e considerada exemplar por grande parte da opinião especializada, ficou ruim da noite para o dia? Acho que não né. Fato é que fatores externos, independentemente da competência dos administradores, provaram que podem ter uma força avassaladora... acho que foi o caso.

      Tenho muita pena de sair do papel com um prejuízo que beira 50% e, por confiar nele no longo prazo (leia-se LONGO mesmo) não vou vender. Mas também não vou mais comprar. Vou simplesmente esperar e analisar os próximos meses.. principalmente o próximo resultado.

      Graças ao meu planejamento posso me arriscar a fazer isso, pois, eu protejo minha renda variável através da renda fixa e da previdência privada. Desta forma, a renda fixa "não deixa" a carteira ficar muito no vermelho, mesmo com fortes movimentos de baixa, como o que estão acontecendo.

      É isso. Foi só um desabafo.

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      1. Olá! Obrigado por seu depoimento. Acredito que muita gente está passando pela mesma situação. Eu sai do papel no início de fevereiro, quando em poucas horas o papel subiu mais de 15% e até o final do dia perdeu tudo. Ao que me parece o papel está sendo usado para especulação e de empresas assim quero estar longe. Sou da opinião que se você está perdendo qualidade de vida e não está dormindo por causa de um papel, deve começar a repensar a alocação no ativo. As vezes é melhor vender (mesmo com prejuízo) e alocar o dinheiro restante em outro ativo com melhor situação e ficar com a mente tranquila. Claro que esta é apenas minha opinião e cada um deve saber o que fazer com seus investimentos, coisa que você mesmo fez. Um grande abraço!

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      2. A empresa não ficou ruim, ela sempre foi "mais ou menos" com viés de "mais". Porém com a Maldita Provisória do governo, a receita da empresa foi seriamente afetada. Isso pôde ser visto claramente no último balanço.

        Ainda assim, não saí do papel, ao contrário penso em entrar mais ainda. A concessão da empresa vai até 2028, então podemos supor que teremos receitas garantidas até lá. Se vc investiu em dividendos, é com isso que vc tem que se preocupar. Ela pode não ser a melhor empresa do mundo, mas é difícil fazer uma elétrica que distribui energia para a maior cidade do país dar prejuízo.

        Pobre Paulista

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      3. Olá Pobre! Acho que para o futuro ainda seja uma boa empresa e como você escreveu, a concessão vai até 2028. Porém, não podemos nos esquecer que ela já teve prejuízos (2002 e 2005). Reitero que cada um deve analisar seus objetivos como investidor e tomar decisões de acordo com eles. Um abraço!

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    3. Acho que agora foi focar mais em PETR4. Os dividendos não são bons, mais o preço está muito bom...

      E tem mais, com empresa do governo, o governo pode até dar pancada, mas na hora do vamos ver, se a situação ficar ruim, o mesmo governo que deu a pancada... ajuda.

      Vou esquecer um pouco dividendos e focar mais em pr~eço barato de papel com bom fundamento. Neste caso, PETR4 é o papel ideal para a minha atual estratégia.

      Carlos E.

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      1. Ao investir em Petro (principalmente nela) você deve saber onde está entrando e as consequências disto. Muitos compram Petrobras e logo depois se arrependem, pois ficam bastante incomodados com a "mão do governo" constantemente interferindo na estatal. Como escrevi para o amigo acima, não estou aconselhando venda ou compra de ativos - cada um deve tomar suas decisões - mas sempre sabendo de forma realista onde está entrando. Um abraço e obrigado pelo comentário!

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    4. Eu não sei porque, mas BBAS3 é o único papel que eu invisto com confiança plena. Por isso eu compro sem medo, independentemente da situação.
      É claro que preço bom na hora de entrar é legal, mas no caso de BBAS3 até isso eu relevo.

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      1. Olá! Também gosto do Banco do Brasil. Apesar das mudanças ocorridas no spread bancário ano passado, a empresa ainda consegue manter números robustos. Um grande abraço!

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