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  • quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

    Quais as consequências do aumento da taxa básica de juros?

    Recentemente o Banco Central retomou o processo de aumento da taxa básica de juros. A televisão e os jornais frequentemente abordam este assunto, mas sem realmente esclarecer quais as reais conseqüências deste movimento.



    A taxa básica de juros (conhecida pela sigla SELIC) novamente ultrapassou os dois dígitos, após um breve período de reiteradas quedas. Preocupado com o avanço da inflação, o Banco Central - órgão que é (ou deveria ser) independente dos interesses do governo federal - acabou retomando aos poucos a taxa básica de juros praticada no ano de 2012.

    Inicialmente, devemos entender que a SELIC vincula o crédito das empresas e das pessoas físicas. Na prática: quanto maior a taxa básica de juros, mais caro fica o crédito, ou seja, mas difícil fica para as empresas e as pessoas obterem dinheiro junto à instituições financeiras. O contrário é verdadeiro: quanto menor a SELIC, fica mais fácil o acesso ao crédito.

    Porém, nada é como o governo deseja, pois a encomia pode mudar muito e em pouco tempo. A taxa básica de juros acaba sendo uma "faca de dois gumes": quando está em níveis mais baixos e os crédito está mais fácil, a economia ganha fôlego, mas o grande consumo leva ao aumento da inflação. Novamente o contrário se torna verdadeiro: com a SELIC mais alta, o crédito fica mais difícil, o consumo fica menor e a lei da oferta e da procura se impõem: a inflação diminui.

    Com este movimento, o Banco Central tenta encontrar um ponto de equilíbrio, em que as empresas tenham crédito e o consumo se mantenha sem forçar a bolha inflacionária. É claro que encontrar esse equilíbrio não é nada fácil.

    O que vimos em 2013? Com o aumento da SELIC, o governo freiou (mesmo que um pouco) a inflação, mas as empresas acabaram diminuindo seus investimentos (pois o crédito ficou mais caro), o que acabou influenciando toda a economia, pois os resultados das industrias e das empresas são afetados por este aumento, gerando novamente um PIB decepcionante.

    Quando observamos uma SELIC de 10,40% (a taxa em janeiro de 2014) não podemos nos esquecer que hoje temos um cenário muito melhor que há algumas décadas atrás e ao mesmo tempo muito longe da realidade de países com uma economia mais arrojada. Vejamos: em janeiro de 1995 a taxa SELIC estava em 322,12%. Parece mentira, mas não é! Por outro lado, os juros básicos da economia americana são menores que 0,25%. Saímos de uma situação asfixiante, mas ainda longe de ser a ideal.

    Para 2014, especialistas projetam uma SELIC próxima de 11%. Nos resta torcer para que o Banco Central encontre um ponto de equilíbrio nesta equação.

    Para mais dados sobre a evolução da SELIC acesse: http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/jrselic.htm


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    Um comentário:

    1. Tudo pode ser resumido ao custo de oportunidade. Este conceito é fundamental em economia.

      www.ricodinheiro.com.br

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