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  • terça-feira, 28 de janeiro de 2014

    Qual foi a rentabilidade do tesouro direto em 2013?

    O ano de 2013 foi bastante conturbado para a economia brasileira: enquanto o governo ainda comemorava a diminuição dos juros básicos, o Banco Central iniciava uma retomada no aumento dessa mesma taxa, sendo que esse movimento influenciou bastante os resultados do Tesouro Direto. Neste post vamos conhecer os resultados dos títulos públicos em 2013.



    A melhor rentabilidade

    No ano passado, os títulos indexados à taxa básica de juros (as Letras Financeiras do Tesouro, LFT) foram os títulos públicos que obtiveram as melhores rentabilidades no Tesouro Direto, sendo que os demais títulos apresentaram um rendimento pífio ou mesmo negativo.

    Segue abaixo o ranking da rentabilidade dos títulos públicos em 2013:

    Rentabilidade do Tesouro Direto - Posição em 31/12/2013


    Fonte: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto

    Clique na imagem para ampliar

    Antes de prosseguirmos, um alerta: os rendimentos apresentados por esses títulos somente dizem respeito à valorização ou desvalorização do título em si, o que só tem impacto real em quem vende o título antes do vencimento.

    Explico: como apresentando no post "Dá para perder dinheiro no Tesouro Direto", os títulos públicos pré-fixados sofrem desvalorização quando vendidos antes do seu vencimento. Assim, as desvalorizações apresentadas no ranking se aplicam ao investidor que resolveu vender seus títulos antes da data acordada com o governo. Aqueles que mantiveram seu títulos "intactos" e pacientemente aguardaram para receber seus bônus no vencimento, obtiveram a rentabilidade acordada por ocasião da compra do título.

    As Letras Financeiras do Tesouro (LFT) foram beneficiadas pela alta da taxa básica de juros (a Selic) ao longo do ano. Como têm sua remuneração atrelada à Selic, quando a taxa sobe, a rentabilidade da LFT acompanha este aumento.

    Desse modo, o resultado do Tesouro Direto em 2013 é praticamente uma inversão do que ocorreu em 2012. Enquanto naquele ano os títulos pré-fixados se valorizaram bastante com o ciclo de queda da Selic, em 2013 eles foram sacrificados devido ao aumento da taxa básica de juros, com vistas à diminuir os riscos de um descontrole da inflação. Por conseqüência, as LFTs apresentaram bons resultados, alcançando uma rentabilidade maior que 8%, superando a poupança e a inflação.
    Por outro lado, os títulos de prazo mais longo tiveram desempenho negativo. Exatamente por possuírem um prazo mais longo, o preço do título oscila com maior frequencia, pois as incertezas em relação à situação da Selic e da inflação na época do vencimento são muito maiores. Apesar das variações - novamente alerto - aquele que mantiver o título até o vencimento receberá exatamente o que foi acordado, não existindo motivos para pânico.

    Qual será o melhor título para 2014?

    Assim como na renda variável, prever os resultados do Tesouro Direto também não é fácil. Com a tendência de manutenção das elevações da SELIC, os LFTs continuam em com forte tendência de bons resultados, porém mesmo na renda fixa a diversificação ainda é uma boa idéia e deve ser implementada, pois com investimento em LTNs, NTN-Fs e NTN-Bs pode-se diminuir bastante as perdas e os riscos do investimento.

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    9 comentários:

    1. Rafael,
      A LFT07032017 apresenta há algum tempo apresenta taxa negativa de 0,02%. Por que isso acontece?
      Alex

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      Respostas
      1. Olá Alex! Mesmo sendo uma LFT, ela provavelmente está apresentando esse resultado devido ao seu longo prazo, o que pode ocasionar oscilações no médio e curto prazo. Um abraço!

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      2. Caro Alex, essa taxa negativa à qual você se refere é apenas um pequeno deságio que será descontado na rentabilidade do título no momento da venda.

        "http://www3.tesouro.gov.br/tesouro_direto/download/metodologia/lft.pdf"

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      3. Leia:
        http://queroficarrico.com/blog/2013/06/06/lft-taxa-negativa/

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    2. Tudo bem, Rafael? Na minha visão, os títulos pré-fixados carregam um risco superior a qualquer outro, por não estar protegido da inflação. Uma disparada da inflação faz com que este tipo de investimento perca seu valor real, independente da trajetória da taxa de juros. Isto não ocorre com as NTN-B's, que carregam riscos parecidos em relação a taxa de juros, mas estão protegidas das oscilações da inflação.

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      1. Olá Investidor! Obrigado pelo comentário. O Tesouro Direto tem essa peculiaridades. Os títulos pré-fixados passam uma certa segurança, mas que é melhor observada nos títulos pós-fixados. Não que os títulos pré-fixados não sejam seguros, mas como você bem descreveu, eles não carregam esta proteção adicional contra as oscilações da inflação. Um abraço!

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    3. Acho interessante observar o impacto que os movimentos da taxa de juros provocam nos títulos prefixados (LTN, NTN-F e NTN-B).
      Quando os juros caíram, tais títulos apresentaram expressiva valorização.
      Já no momento atual (processo de alta dos juros), esses títulos se desvalorizam, a fim de contemplar maiores taxas de juros.
      Parece-me atraente que o investidor sagaz opere ativamente no Tesouro Direto, comprando e vendendo os papéis, não apenas mantendo-os encarteirados até o vencimento.

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      Respostas
      1. Olá Marcelo! Acredito que melhor que agir ativamente no Tesouro Direto é agir defensivamente com diversificação. Claro que os títulos melhores posicionados devem ser priorizados, mas como a economia não é estática (veja que em menos de um ano tivemos movimentos importantes de queda e alta da SELIC) o portifólio acaba necessitando de maior proteção. Um abraço e obrigado pelo comentário!

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      2. Investir ativamente pode gerar bons frutos. Mas é preciso lembrar que isso aumenta consideravelmente os custos do investidor, corroendo boa parte do lucro e, quiçá, dando prejuízo.

        Se o investidor não é especializado, me parece melhor o investimento passivo com uma boa estratégia de alocação de ativos.

        www.ricodinheiro.com.br

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