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  • terça-feira, 25 de março de 2014

    Quais as reais consequências do novo pacote de socorro às elétricas?

    Recentemente foi anunciado um pacote de "socorro" às empresas do setor elétrico, já bastante penalizadas por medidas impostas por este mesmo governo que agora as "ajuda". Neste post vamos entender qual a razão deste pacote e quais as consequências para as empresas e os consumidores em geral.

    O começo

    Há pouco mais de um ano o governo editou a Medida Provisória 577 que em resumo obrigava diversas empresas do setor elétrico (que estavam prestes a renovar suas concessões) a aceitarem condições de renovação que teoricamente levariam à uma diminuição do valor da conta de luz que os brasileiros pagam. Como já escrevi em diversas matérias do blog, eu sou totalmente a favor de pagar mais barato não só na energia, mas também nos combustíveis, pois acredito que pagamos muito caro por estes produtos. Porém, também entendo que não podemos penalizar financeiramente algumas companhias para se obter este resultado (populista) pretendido pelo governo, e como veremos adiante, foi exatamente isto que aconteceu...
    O meio

    Pressionadas por custos cada vez maiores associados à uma grande perda de receita, muitas empresas começaram a passar por problemas financeiros. Um colapso financeiro (das empresas em geral) não seria algo bom para o governo, nem para os consumidores, que poderiam ver os já conhecidos "apagões" aumentarem cada vez mais.  

    Com a pronunciada falta de chuvas deste ano, as denominadas termo-elétricas tiveram que ser acionadas, gerando um custo ainda maior para estas empresas que não podem repassar este custo para o consumidor.

    O "grand finale"

    É óbvio que o governo não quer ver as contas de luz aumentarem em pleno ano eleitoral, visto que a diminuição do valor da energia elétrica era uma promessa de campanha da presidenta. Então qual a solução?

    Um aporte de 4 bilhões de reais do Tesouro às companhias para evitar oscilações no preço da energia. E como não existe almoço grátis, esta antecipação será repassada aos brasileiros a partir de 2015, principalmente na forma de um aumento de impostos. Mais uma vez a contabilidade criativa brasileira entra no jogo político.


    Conclusão

    A energia não deve aumentar este ano - por motivos óbvios - mas ano que vem provavelmente lá estará o aumento pressionando o bolso dos brasileiros e os índices inflacionários. Mais uma vez, quem está em baixo é que terá que segurar a "bomba", em um país que tem uma matriz energética tão diversificada como o nosso Brasil.
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    Um comentário:

    1. Parafraseando o "poeta": não existe "energia" grátis.

      www.ricodinheiro.com.br

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