
O começo

O meio
Pressionadas por custos cada vez maiores associados à uma grande perda de receita, muitas empresas começaram a passar por problemas financeiros. Um colapso financeiro (das empresas em geral) não seria algo bom para o governo, nem para os consumidores, que poderiam ver os já conhecidos "apagões" aumentarem cada vez mais.
Com a pronunciada falta de chuvas deste ano, as denominadas termo-elétricas tiveram que ser acionadas, gerando um custo ainda maior para estas empresas que não podem repassar este custo para o consumidor.
O "grand finale"
É óbvio que o governo não quer ver as contas de luz aumentarem em pleno ano eleitoral, visto que a diminuição do valor da energia elétrica era uma promessa de campanha da presidenta. Então qual a solução?
Um aporte de 4 bilhões de reais do Tesouro às companhias para evitar oscilações no preço da energia. E como não existe almoço grátis, esta antecipação será repassada aos brasileiros a partir de 2015, principalmente na forma de um aumento de impostos. Mais uma vez a contabilidade criativa brasileira entra no jogo político.
Conclusão
A energia não deve aumentar este ano - por motivos óbvios - mas ano que vem provavelmente lá estará o aumento pressionando o bolso dos brasileiros e os índices inflacionários. Mais uma vez, quem está em baixo é que terá que segurar a "bomba", em um país que tem uma matriz energética tão diversificada como o nosso Brasil.

Parafraseando o "poeta": não existe "energia" grátis.
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