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  • segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    Psicologia do consumo: o problema dos financiamentos eternos


    O final do ano está chegando e o impulso para compras (nem sempre necessárias) tende a aumentar consideravelmente. O hábito que o brasileiro tem de olhar somente o valor das prestações e nunca o valor final da compra acaba por fazer com que muitos entrem o novo ano com diversas parcelas que acabam por comprometer o orçamento, ainda mais no começo do ano quando temos IPVA, IPTU dentre outras taxas que não podem (ou não deveriam!) ser postergadas e sim planejadas.


    De 2006 à 2011 enquanto a renda das familias cresceu em média 80% a divida média das mesmas aumentou em 250%. Qual a conclusão que chegamos? O Brasil está crescendo, mas o consumidor tem avaliado mal o seu poder de compra. E é claro que as empresas estão aproveitando o momento propício.

    Como empresário que sou, não posso deixar de culpar aquelas empresas que colocam as condições de compra em letras minusculas, mas também não posso deixar de ver que a população literalmente "não está vendo o que está comprando."

    Ontem eu recebi de um daqueles meninos que entregam encartes de grandes magazines a seguinte promoção:

    Playstation 2 - 18 parcelas de R$ 38,80 sendo o preço vista R$ 499,00

    Começa ai a manipulação de preços e a psicologia de consumo. Como já escrevi no inicio do post é muito mais fácil para o brasileiro pagar uma parcela de R$ 38,00 e pagar no final aproximadamente R$ 800,00 em um produto ao invés de juntar estes mesmos R$ 38,00 por alguns meses e comprar a vista (com um bom desconto). É o diabinho do imediatismo. Lembrando ainda que em qualquer  lojinha por ai você compra este mesmo console por aproximadamente R$ 250,00.

    Novamente reitero que não estou culpando a Loja, até porque ela tem que ganhar para se manter e eu não precisei fazer conta alguma pra chegar a estas conclusões pois os R$ 699,00 que totalizavam a compra estavam descaradamente abaixo do valor final do crediário. 

    O mais importante é que a população deve se ater e evitar os financiamentos eternos, até porque 18 meses são "apenas" um ano e meio. Não quero ser chato e ficar proibindo as pessoas de ter isso ou aquilo, mas comprar um carro em 60 meses, só para ter o gosto de ter um carro zero ou impressionar os vizinhos é uma grande furada. No final do financiamento o carro não valerá nem 50% do que foi pago, esta é a realidade.

    Já me antecipando, a casa própria é diferente de carro. As taxas de juros são diferentes, os usos são diferentes e muitas vezes é mais vantajoso que pagar aluguel, mas este é um assunto para um próximo post. Neste final de ano, todo cuidado é pouco!

    Uma ótima semana para todos!

    Créditos da imagem: www.freedigitalphotos.net

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