Você já ouviu falar em robôs investidores?

Os robôs investidores vem aos poucos sendo disponibilizados por diversas corretoras no Brasil. Neste post vamos entender o que são estes robôs investidores e quais são suas vantagens e desvantagens.

É fato que cada vez mais dependemos de sistemas informatizados para resolver nossos assuntos diários e muitas vezes, o auxilio prestado pelos computadores se torna automático, seguindo um planejamento previamente determinado.

Os robôs investidores fazem exatamente isto: eles automatizam quase que completamente o processo de investimento. Eles ainda ainda são pouco explorados no Brasil, sendo que nos Estados Unidos eles representam aproximadamente 70% das operações realizadas. 

Como funcionam

Os sistemas operados por robôs investidores permitem ao cliente utilizar algoritmos financeiros para executar operações em ativos e derivativos, de acordo com ordens pré-customizadas.

Através do algoritmo padronizado pelo cliente (ou seja, através do plano de investimento desejado pelo investidor), a troca de um ativo por outro acontece automaticamente. O robô detecta automaticamente a situação dos ativos em carteira, identifica que o parâmetro configurado inicialmente pelo cliente foi atingido e age de acordo com o que foi programado.

Os robôs permitem a realização de centenas de milhares de operações por dia e por isso são mais utilizados por bancos, gestores de fundos e grandes corretoras. Devido à diminuição de custos, eles tem estado cada vez mais acessíveis ao investidor pessoa física e a medida que seu uso cresce, os robôs podem gerar alguns impactos no mercado, os quais veremos a seguir.

Impactos

Como escrito acima, os robôs investidores permitem a realização de milhares de operações por minuto e dependendo dos valores investidos e da frequência com que estes robôs são acionados, podem ocorrer grandes variações no preço de alguns ativos gerando grande volatilidade no curto prazo (com variados movimentos de altas e baixas).

Conclusão

Os robôs podem ajudar alguns investidores no processo de investimento de curto prazo, mas acredito que tal tecnologia tenha um limite, principalmente quando pensamos em um investimento de longo prazo.

Estas ferramentas interpretam apenas números e quando focamos no longo prazo é necessário mais do que isso: deve existir um certo conhecimento do investidor, aquele feeling para analisar se uma empresa estará gerando lucros daqui a dez, quinze ou vinte anos. Esta percepção e experiência de mercado os robôs (pelo menos por enquanto!) não podem exercer por nós.

E você amigo leitor, já conhecia os robôs investidores? Já os utiliza? Conte sua experiência! No blog Rico por Acaso todos nós aprendemos!

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