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  • terça-feira, 26 de novembro de 2013

    Entrevista com Luiz Barsi Filho

    Frequentemente reproduzo no blog algumas entrevistas de relevância e que podem agregar muito ao conhecimento do pequeno investidor. Hoje apresento uma entrevista do investidor Luiz Barsi Filho para o portal Exame. Sem dúvida alguma, você não pode deixar de ler.

    O que podemos observar ao longo desta entrevista é o comportamento de um investidor sensato, experiente e consciente dos movimentos do mercado, que já errou e não se deixa levar pela histeria das crises, sempre aproveitando boas oportunidades na bolsa de valores. Sendo um grande expoente da escola dos "dividendos" e do foco no longo prazo, Luiz Barsi Filho é indiscutivelmente um exemplo para muita gente e seus ensinamentos passados através desta entrevista devem ser sempre lembrados por todos aqueles que desejam atingir a independência financeira através do mercado de ações.
     
    "Estou torcendo para a próxima crise chegar, diz bilionário"

    Luiz Barsi tem mais de R$1 bilhão na Bovespa; em entrevista a EXAME.com, ele contou como construiu sua fortuna e criticou os clichês do mercado

    Por Marcelo Poli, Portal Exame

    São Paulo – Quase que diariamente, por volta da 11 horas da manhã, Luiz Barsi Filho chega de metrô ao seu escritório, no tumultuado centro de São Paulo. Por lá, ele fica até às 14 horas - tempo suficiente para acompanhar o que acontece na Bovespa – e vai para casa. Na volta, Barsi se perde no meio da multidão do centro da cidade, vestindo suas roupas simples, jornal embaixo do braço e cumprimentando os muitos conhecidos do centrão. Eis a vida de um legítimo bilionário.

    A história de Barsi poderia facilmente conduzir um livro de educação financeira, ou até mesmo de autoajuda.EXAME.com conversou com o aposentado de 74 anos que começou sua carreira como engraxate, se formou em economia e direito e que, atualmente, é um dos maiores investidores pessoa física da Bovespa.

    Com mais de 1 bilhão de reais na Bolsa, Barsi deixou de precisar trabalhar desde que tinha 50 anos. Atualmente, ele colhe os frutos (ou dividendos) de uma estratégia que ele mesmo desenvolveu, baseada em duas premissas: disciplina e paciência. Confira a entrevista:

    EXAME.com - Como você começou a ganhar dinheiro na Bolsa de valores?
    Barsi - Eu tinha um amigo insistente que sempre me dizia: “Barsi, você precisa fazer um plano de previdência privada”. Eu tinha apenas 20 anos. Nesta época, já me interessava pela Bolsa e comecei um trabalho com carteira de ações. Comprei ações durante 30 anos. Mas, no fundo, acho que elaborei aquele trabalho de avaliação de ações para convencer esse meu amigo chato de que a previdência da qual ele tanto falava era um grande mico. Além disso, elaborei a estratégia para me defender no futuro. Em 1970, o camarada se aposentava como um executivo e, 10 anos depois, já estava vivendo como um indigente. Hoje em dia, as pessoas já se aposentam como indigentes. É uma vergonha.

    EXAME.com - Como era este estudo sobre ações?
    Barsi - Chamava-se Ações Garantem o Futuro. Eu fiz uma avaliação criteriosa como poucos analistas fazem. Eu peguei todos os setores e fui avaliando a perenidade de cada um deles. Fui tirando minhas conclusões. Cheguei à conclusão de que havia alguns setores que tinham boas condições de perenidade, como: alimentos, saneamento, energia, mineração e siderurgia. Celulose era interessante também. Após elencar os setores que eu considerava mais promissores, eu listei todas as empresas de capital aberto que pertenciam a eles. Nesta época eu já tinha algumas ações, mas não tinha este conceito de garimpagem ainda.

    EXAME.com - E como esse conceito surgiu?
    Barsi - Quando entramos na Bolsa, ouvimos muito a tal frase: “O negócio é comprar na baixa e vender na alta”. É a maior bobagem! Esses poetas do mercado se esquecem de dizer que é extremamente difícil colocar essa teoria em prática. Não dá pra depender disso para se ganhar dinheiro na Bolsa. Percebi também que, ao ficar operando apenas papéis, eu só estava gerando lucro para a Bovespa e para a corretora. Eu era um mero patrocinador da Bovespa, e não dos meus recursos. Eu precisava fazer o dinheiro trabalhar pra mim, entende?

    EXAME.com - E, na prática, como se deu essa mudança?
    Barsi - Eu fiz a tal lista dos setores e fui priorizando o resultado obtido por cada empresa. Eu cheguei à melhor empresa. Era uma companhia chamada Anderson Clayton, de capital externo. A ação custava 50 e poucos centavos e pagava um dividendo de 12 centavos. Foi aí que comecei a perceber que comprando as ações todos os meses, com o que me sobrava de dinheiro do meu salário de auditor, eu teria uma aposentadoria interessante. Conversando com o então vice-presidente da Anderson Clayton, falei sobre meu objetivo. Ele arregalou os olhos e disse: “Barsi, a Anderson Clayton é uma ótima empresa, mas você por acaso sabe quem preside ela? São duas velhinhas de 80 anos, meu caro. Eu não sei quanto tempo elas vão resistir aos assédios de outras empresas que querem comprar a companhia. Eu acho problemático você comprar papéis para um período de 30 anos”. Com isso, pulei pra próxima da minha lista: uma empresa chamada CESP.

    EXAME.com – E então?
    Barsi - A minha primeira meta era ter 100 mil ações da CESP. É importante estabelecer metas. Quando eu cheguei a ter 1 milhão de ações da CESP eu percebi que já tinha uma aposentadoria gorda. A CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP pagava muito bem. Tinha ainda uma bonificação anual. Por exemplo, se você comprasse 10.000 ações, no ano seguinte, você ganhava 10% de bonificação, ou seja, 1.000 ações de presente. Eu sempre reinvestia essa bonificação e, com isso, a estratégia que eu havia montado se auto alimentava. Sempre fui cumprindo metas. Eu não me importo com o patrimônio que tenho em ações, mas sim com os meus dividendos. Tenho dois critérios importantes para investir: disciplina e paciência.

    EXAME.com - O que você tem atualmente no portfólio?
    Barsi - Tenho bastante Ultrapar, sou o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil, tenho Klabin, 13,5% da Eternit. Tenho ainda 10,5% das ordinárias e 10% preferenciais da Unipar Carbocloro, que são papéis que já custaram 4 reais e, hoje em dia, valem centavos, mas acredito que vão retomar. Tenho Suzano e Eletropaulo também.
    Barsi - Unipar Carbocloro está de graça. Sabesp, Suzano, Eletrobras (preferencial), Cemig e Aes Tietê. Tudo isso está barato.

    EXAME.com - Ações de blue chips, como Petrobras e Vale, não atraem você?
    Barsi – De jeito nenhum. A maioria dos meus amigos me pergunta por que eu não tenho ações da Petrobras e eu respondo: “Eu invisto em petróleo sim, mas não em Petrobras. Tenho ações da Ypiranga”. E quando eles me perguntam o motivo, eu explico a eles que a Petrobras poderia funcionar com 20 mil funcionários, mas funciona com absurdos 200 mil. A Ypiranga deveria funcionar com 20 mil e tem 5 mil. Eu observo muito as filosofias das companhias. Não tenho nada com estas gigantes do mercado. Eu também tenho algumas regras estabelecidas na minha cabeça. Por exemplo, toda empresa de aviação nasce pra quebrar, toda empresa de turismo nasce para quebrar, toda empresa que vende eletrodomésticos a prazo nasce pra quebrar. Tenho parente que quebrou com ações da GOL, fazendo burradas com operações a termo. Em operações como essa, você até pode se arriscar, mas faça isso dentro de certos limites e com papéis que não sejam lixos.

    EXAME.com - Você opera com termo ou opções?
    Barsi - De jeito nenhum. Não compro vento.

    EXAME.com - Você prega muito a disciplina ao investir. Como é essa disciplina na prática?
    Barsi - Nunca compre ações com o dinheiro que você poderá precisar em breve. Use aquele dinheiro que sobrou e que não terá um destino. Examine bem os fundamentos da empresa e conheça-a bem. Veja o histórico de dividendos, sua saúde financeira, a perspectiva daquele setor, o comprometimento do gestor. Seja chato. Veja quanto a empresa vale em relação ao que ela tem. Poxa, se tem uma empresa que está valendo 1 real e seu patrimônio é de 2 reais, compre logo, caramba! O mercado é muito traiçoeiro. Tenho um amigo que, por sete anos, ganhou muito dinheiro com ações e começou a gastar demais. Foi uma festa só. Comprou um Audi, uma casa em condomínio na praia, além de outros luxos. Bastou uma queda mais forte do mercado para ele voltar ao zero e vender seus luxos pra honrar suas dívidas. Nunca venda ações por necessidade. Com disciplina e paciência é impossível perder dinheiro com ações. Outra regra importante é: nunca comprar uma dica.

    EXAME.com - Já comprou alguma dica?
    Barsi - Sim, num IPO. Eu, com outros gestores, entramos na abertura de capital da Renar Maçãs. Eu não conhecia nada sobre maçãs. Peguei meu carro e fui até o circuito da maçã, na região das serras gaúchas. Entrei na operação, comprei as ações e quebrei a cara. Assisti a um grande prejuízo devido à má gestão. A terra daquela região se valorizou muito, já as ações despencaram. Atualmente, o papel vale centavos. Foi um grande aprendizado. Aliás, hoje estou fora de qualquer IPO.
    Barsi - Acho um absurdo como algumas operações acontecem aqui no Brasil. Já vi IPOs de construtoras nos quais o dinheiro não foi para o caixa da empresa, e sim, para o empresário. Os responsáveis por regular o mercado deveriam ser mais atentos a isso. IPO tem de capitalizar a empresa, não o empresário ou fundo envolvido. Estou fora de qualquer IPO.

    EXAME.com - Como investidor, como você se comportou durante a última grande crise, quando o Ibovespa foi abaixo de 30 mil pontos?
    Barsi - Perdi bons milhões nesta época, mas apenas do patrimônio investido e, como lhe disse, isso não me importa. Mais cedo ou mais tarde as ações sobem novamente, nem me preocupo com isso. Crises econômicas são fantásticas para se ganhar dinheiro. Eu torço para que sempre existam crises na Bolsa, como aquela de 2008. Naquela época eu comprei bastante Banco do Brasil (a 11 reais) e Klabin (a 2,50 reais). Dá uma olhada no preço destas ações atualmente.

    EXAME.com - Só investe no médio ou longo prazos?
    Barsi - Não. Isso seria entediante. Tenho 47 anos de mercado e sei quando um papel está barato ou caro demais. Quando está barato, vou lá e compro. Eu tenho um certo capital para “brincar” na Bolsa.

    EXAME.com - Pode dar um exemplo de alguma operação recente?
    Barsi - Olhe, eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro. No dia 8 do outubro, comprei 26 mil ações da Sabesp, pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais. Tem algum investimento melhor do que bolsa de valores?

    EXAME.com - O que você acha da análise técnica de ações?
    Barsi - Gráfico é futurologia; adivinhação. Eu não acredito. Você conhece algum analista rico?

    EXAME.com - Nem na análise fundamentalista?
    Barsi - O analista fundamentalista é um “Yes man”. Ele nunca vai falar pra você a realidade que eles gostaria de falar. Ele diz coisa baseadas em interesses. Vamos voltar uns 3 anos no tempo e lembrar dos analistas recomendando com a maior convicção do mundo as ações do Grupo EBX. Todos os grandes recomendaram – e todos os pequenos também. Pergunte se eu comprei. Claro que não. Me lembro de um relatório do Banco do Brasil recomendando a compra de OGX a 32 reais. Isso é uma baita irresponsabilidade.

    EXAME.com - Aliás, já comprou alguma ação do Grupo EBX?
    Barsi - Disso, eu não quero nem ouvir falar. Nunca comprei e nunca recomendei. Isso é fantasia. Eu compro perspectiva de resultados. Eike Batista para mim é uma grande fantasia, assim como outros por aí. Estes papéis são pura especulação. Quem entra na Bovespa para especular, nunca ficará rico. Já lhe disse: eu não compro vento.



    Imagem: www.freedigitalphotos.net/
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    13 comentários:

    1. Excelente entrevista!

      Muito obrigado por compartilhar RPA! Por isso sempre passo por aqui...

      T+!

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    2. Ele gosta de comprar empresas sub valorizadas e espera o lucro vir no
      Longo prazo. Só um detalhe: pelo que eu entendi ele tem um capital para "brincar" na bolsa de no mínimo 1 milhão. Isso sim que é investidor, exemplo para todos.

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    3. "Não compro vento" foi muito boa ! hehehe

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    4. O cara é duro e até chato, mas sem dúvida um baita professor para quem quer realmente viver bem com rendimentos da bolsa.

      Acabei de aprender mais um pouco e ficar ainda mais disciplinado e seletivo para meu investimento na bolsa.

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      Respostas
      1. Olá Lauro! Também gostei bastante da entrevista. Ele foi bastante sensato em suas declarações. Realmente uma aula de investimento no longo prazo. Um grande abraço!

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    5. "Não compro vento" foi a melhor! Belo exemplo de investidor que (realmente) agrega valor.

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    6. Olha, vou dizer uma coisa sobre esta entrevista:
      Ele disse que não é especulador, estou certo? Mas, brincou com quase isso em duas operações: 355 mil na OI e 567 mil na SABESP.
      Depois diz que perdeu alguns milhões na ultima crise.
      Depois ainda faz algumas operações termadas.

      Depois comenta sobre a OGX.

      Depois, é um investidor de LP.

      E por fim, não acredita em grafico.

      Putz!

      Especulador não fica rico na bolsa?

      Alguém pode me dizer o que é esse senhor?

      Pra mim, vendeu mercado!

      Pra mim, falar das empresas"X"s em novembro/2013 é mole! Queria ver falar quando ela esta a 23 reais. (Há! E eu não tenho nada a ver em falar bem das empresas "X"s não ok) Muito pelo contrário.
      Mas gostaria de ouvir este senhor lá atrás quando ela estava em 23 reais.
      Abraço!

      FRACTAIS

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      Respostas
      1. Olá Fractais. Tudo bom? Obrigado por seu comentário.

        Eu discordo de você: pelo que podemos observar ele compra ações e as mantém em carteira há cerca de 30 anos, portanto ele é um investidor de longo prazo.

        Se você tivesse mais de um bilhão de reais na carteira não iria tentar ganhar mais dinheiro no curto ou médio prazo com parte do seu patrimônio? Trezentos mil reais fazem alguma diferença para ele? Isso por acaso retira seu foco de longo prazo?

        Evidente que existem especuladores/daytraders que ficam e ficaram ricos, mas quantos investidores comuns podem ficar especulando, interpretando gráficos ou mesmo atentos ao mercado?

        Sobre a OGX e outras empresas acredito que mesmo em R$ 23,00 ele teria a mesma opinião, visto que não é burro e conhece o mercado.

        Não conheço este senhor, mas ao meu ver a entrevista é bastante lúcida e mostra as ações de um investidor comum e pessoa física que venceu na bolsa.

        Um abraço!

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      2. Discordar é bom!

        Apenas um detalhe aí, não disse que esse senhor, Luiz Barsi seja burro, muito pelo contrário!

        Especular não é feio é sublime! E ele sabe disso.

        Pela entrevista joga em todas as pontas!

        Este foi meu ponto de vista ok Rafael.

        E se ele diz que gráfico é futuro, tenho que concordar.

        Mas ele não explicou como fez para ganhar nas SABESP e OI no curtíssimo prazo. Olhando para o balanço da empresa não foi. rsrsr

        Repito: Insider, talvez?

        Quando digo que joga em todas as pontas, eu quero dizer que:

        O aplicador de LONGO PRAZO, não terma. Liquida. Vide George Soros com as ações da PETRO.

        Tem também suas razões quando disse que perdeu alguns milhões na ultima crise.

        Mas, aí, também tem um contra ponto, você não acha?
        Explico: Veja a frase dele na abertura da entrevista.

        Lhe pergunto: Quem é que fica comprado esperando a nova crise chegar?

        Abraço fraternal Rafael.

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      3. Insider? Talvez.

        Quanto a permanecer comprado: porque Lirio Parisotto ainda mantém Eletropaulo em carteira? Ele poderia ter vendido tudo (visto que tem uma grande participação na empresa), mas continua com ela, apesar da grande perda da cotação...vender ou comprar acredito que vá de acordo com as expectativas (ou informações - como você escreveu) de cada investidor.

        Um fraternal abraço e obrigado pela participação no blog!

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      4. Como foi uma pergunta....

        Rafael, acredito que ninguém fica rico por informações de terceiros, já fiz isso e sei no que isso deu. Seria melhor fazer esta pergunta para própria corretora: GERAÇÃO FUTURO.(salvo engano)

        Hoje se alguém vier me dizer que aplicaria em ELPL4, concordaria pelo simples fato em saber que o FUNDO dela histórico estava em fevereiro de 2003 com minima de R$ 5,25

        Se ele esta este tempo neste ativo, posso lhe dizer que esta em zero a zero praticamente com um pequeno lucro. aja visto que já se vão 10 anos. (LP correto?)

        Se ele esta desde 1.998, esta ação estava em seu TOPO histórico no valor de R$ 50 reais e hoje pinga a R$ 9,56.

        Logo, não saberia lhe dizer quando ele comprou e se termou quando ela estava em R$ 31,00 em abril de 2012.

        De lá para cá, já se vão 82% negativo. (generalizando)

        Será que ele tem isso na carteira, só que esta termado quando ela bateu nos R$ 31,00? E aqui já esta incluído 1/4 de seu SPLIT.

        O QUE É SPLIT em uma carteira de ação?

        Não Rafael, eu não saberia lhe explicar porque ele tem esta carteira da ELPL4.

        Mas o que vi de corretoras pedindo para seus investidores fazerem PREÇO MÉDIO quando ainda ela estava entre 20 a 18 reais, não foi brincadeira!

        Alguém precisa vender para alguém, certo? E eu sendo vendedor a todo momento tenho que lhe dizer que ainda esta barato!

        Meu ponto de vista: Graficamente

        Vamos pegar o FH de 2003 pra cá R$ 5,25 e pegar seu TH de abril de março/abril de 2012 com split e tudo a R$ 34,28 e fazer a diferença entre FH = 5,25 - TH = 34,28 = 29,03/3= 9,68.

        R$ 9,68. Este seria o PM dela lá em abril de 2012.

        Foi esta conta que eu fiz quando ela ainda estava em 34 reais. E deixei recado.

        E agora vou lhe dizer mais:

        Se ele tem participação na empresa e tem negócio com o governo. E este acordo que foi feito entre as empresas de energia elétrica e governo, eu também não sei.

        O que sei é que A senhora presidenta Dilma foi no dia 07.09.2012 dizer que a energia iria abaixar e isto não ocorreu na minha conta, muito pelo contrário.

        Alguém ganhou, quem? Aquele que vendeu mercado!

        Não sigo gurus, eles em um certo momento quase me faliu!

        E quando estão na mídia, vou lá e faço exatamente o contrário.

        BAD NEWS ARE GOOD NEWS!
        GOOD NEWS ARE BAD NEWS!

        Viu como discordar é bom!?

        É o mesmo que estudar, aprendeu não terá ninguém que lhe tirará isto.

        Black And Scholes que digam isto, foi premio nobel na época em que tinha uma tendência altista definida e os mesmos pegaram as ONDAS PARES para fazer HEDGE.

        Rafael, cada um tem seu ponto de vista, aí esta o meu.

        Não acredito no LONGO PRAZO e pra mim, no mercado nacional junto com a conjuntura mundial, não tem nenhuma empresa que eu possa a vir virar sócio. Como bem disse o Senhor Luiz Barsi.

        Tanto ele como o Senhor Lirio, são pessoas espertas e totalmente deslocadas dos pequenos investidores.

        Ou seja: Tubarão gosta de sardinha, se é que me entende.

        Fico por aqui e quem sabe uma nova discussão para aumentar nosso conhecimento.

        Por exemplo uma explanação sobre o que é SPLIT.

        Gostei de você, Rafael!

        FRACTAIS!

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      5. FRACTAIS! A idéia deste blog - desde o inicio - era fomentar discussões sadias, para todos aprenderem, inclusive eu, visto que não sou o dono da verdade e discussões são sempre bem vindas. E é isto que você fez, pois deixou sua opinião sem ser ofensivo. Eu acredito no longo prazo, mas repeito sua opinião. Um grande abraço!

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    7. Esqueci de dizer:

      Ele é um Bilionário e disto não tem como não tirar o chapéu!

      Tem meus parabéns!

      Mas a entrevista ficou meia dúbia para mim.

      Ninguém especula se não for um analista gráfico, pois os fundamentos são atrasados em relação ao momento do investimento.

      Faltou perguntar para ele o que foi que ele olhou para especular SABESP e OI.

      Certeza, fundamentos não foi!

      Insider, talvez!

      E quem passou esta informação para ele? O José?

      Obrigado!

      FRACTAIS!

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