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  • segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

    Como se planejar para a aposentadoria


    O tema aposentadoria é um assunto bastante recorrente no blog. Independente de quando ou como queremos nos aposentar um bom planejamento é essencial para atingirmos nossos objetivos futuros. Neste post vamos discutir alguns pontos que devem ser levados em conta.

    Antes de mais nada, o investidor deve se fazer algumas perguntas:

    Quando eu pretendo me aposentar?

    Em relação à esta primeira pergunta, a pessoa deve ser o mais realista possível. Porque? Um individuo com 20 anos e que deseja s aposentar aos 25 dificilmente conseguirá cumprir este planejamento, ao menos que tenha um aporte inicial milionário e realize importantes complementos mensais. Desse modo, devemos projetar um período de tempo para a aposentadoria que esteja de acordo com nossas reais possibilidades. Por exemplo: um individuo com 20 anos de idade pode perfeitamente planejar sua aposentadoria para daqui a 20 ou 25 anos, ou seja, com 40 ou 45 anos de idade. Esse é um período de tempo que teoricamente os juros compostos podem agir e formar um belo patrimônio e gerar uma renda mensal que permita ao investidor viver com tranquilidade. Se os resultados aparecem antes, com 10 ou 15 anos, melhor ainda.


    Quanto poderei investir mensalmente?

    Esta segunda questão está intimamente ligada à primeira. Um maior aporte mensal levará - teoricamente - à melhores resultados em um menor espaço de tempo. É claro que o contrário também é verdadeiro, menores aportes poderão levar à resultados concretos, porém em um espaço maior de tempo. Um considerável aporte inicial pode ser altamente benéfico e diminuir o tempo para atingir a aposentadoria.

    Qual a sua tolerância ao risco?

    Os indivíduos que de antemão já sabem que tem pouca tolerância ao risco (ou seja, que não suportam ver seu patrimônio diminuir - mesmo que momentaneamente) devem focar investimentos com maior segurança, como os títulos públicos. Porém, o investidor deve ter consciência que os resultados poderão ser menos expressivos quando comparados com a renda variável.

    Já aqueles que tem uma maior tolerância ao risco podem (e devem!) distribuir seus aportes em ativos de maior volatilidade, mas que no longo prazo podem entregar uma maior rentabilidade, como as ações, os fundos imobiliários etc.

    Cuidado com a inflação

    Um ponto importante e que não devemos perder de vista é a inflação. Não deixe de corrigir anualmente seus aportes de acordo com a inflação. Essa correção anual pode não anular totalmente os efeitos dela no longo prazo, mas pode manter de forma considerável o poder de compra do investidor.

    Lembre-se que 1 milhão de reais em 20 anos não terá o mesmo poder de compra que tem hoje. Os preços de muitos produtos sobem anualmente - e por consequência - o custo de vida também e tenha certeza, mesmo que você mantenha um estilo de vida frugal seu custo de vida no futuro será maior que hoje.


    Cuidado ao ser muito conservador

    Os jovens tem um horizonte de investimentos bem grande. Aquele que começa à investir aos 18 anos tem pelo menos 30 anos para investir até chegar aos 50 anos e este maior período permite que ele seja mais arrojado ao investir, ou seja, que ele possa se expor mais ao risco. Ao investir somente em ativos de renda fixa, o jovem pode perder a oportunidade de obter maiores ganhos no longo prazo.

    Se você é jovem, pense nisso!

    Decisões financeiras que podem atrapalhar

    O investidor deve ser vigilante ao tomar algumas decisões financeiras. Por exemplo, ao comprar um carro e financiá-lo em 60 vezes ele acaba comprometendo boa parte da sua renda que poderia ser utilizada para os aportes.

    O mesmo ocorre com a casa própria: para o jovem investidor pode ser muito mais vantajoso alugar uma casa do que já no inicio da vida financiar um imóvel por trinta (ou mais) anos e mais uma vez comprometer boa parte de sua renda.

    É uma questão de escolha, onde muitas vezes as convenções sociais (carro melhor = maior status) acaba imperando.

    Como atingir estes resultados?

    Infelizmente uma aposentadoria tranquila através dos investimentos (principalmente para o pequeno investidor) não pode ser obtida sem paciência, foco, acompanhamento e persistência. É necessário paciência, pois os resultados não virão do "dia para a noite". Foco para se manter firme no planejamento. Acompanhamento pois muitas vezes são necessárias adaptações no planejamento inicial. Note que diversas vezes eu utilizei a palavra "teoricamente" quando me referi aos resultados do planejamento. Utilizei este vocábulo pois sem o acompanhamento tudo pode ir por "água abaixo". A persistência é importante para continuar aportando mensalmente os valores destinados à aposentadoria e chegar ao seu objetivo.

    Calculando a aposentadoria

    Existem na internet diversas calculadoras para simular uma aposentadoria futura, bastando colocar o aporte inicial, o valor dos aportes mensais, a rentabilidade desejar e visualizar os resultados. É claro que todas estas calculadoras nos apresentam estimativas, que mesmo assim podem nortear nossas decisões de investimento. No link abaixo você pode acessar uma destas calculadoras:


    Para se aprofundar neste assunto, não deixe de ler os post's abaixo:





    Um grande abraço à todos!

    Créditos da imagem: freedigitalphotos.net
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