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  • segunda-feira, 10 de setembro de 2012

    Qual o efeito da diminuição do preço da energia elétrica nos investimentos?


    No pronunciamento veiculado em rede nacional no ultimo dia 6 nossa presidenta Dilma Rousseff anunciou uma diminuição no preço da energia elétrica tanto para clientes domésticos como industriais. Quais serão os efeitos desta medida? Esta e outras dúvidas iremos discutir neste post.
    Com o anúncio de uma queda no preço da energia elétrica em torno de 16,2% para consumidores residenciais e 28% para as industriais muitos investidores tem ficado cada vez mais com uma "pulga atrás da orelha" com relação ao investimento neste setor.

    Este corte nos preços será possível devido à diminuição ou mesmo extinção de alguns encargos do setor de modo a turbinar principalmente o poder de negociação das industrias e baratear o "custo Brasil" de exportação.

    Com certeza essas mudanças irão impactar na receita das elétricas. Porém, na minha opinião "ainda" não é o fim do mundo por alguns motivos que listo abaixo:

    1. Muitas empresas, como a Cemig e a AES Tiete - por exemplo - atuam em setores diversos, como geração, transmissão e distribuição. A geração, por exemplo, não será afetada por tal diminuição que atinge a distribuição da energia. Portanto, essas empresas que atuam em diferentes setores passam a ser "mais protegidas".
    2. A perda de rentabilidade e receita podem ser compensadas no médio e longo prazo pela tendência de crescimento do consumo tanto residencial como comercial e industrial impulsionados pelo crescimento econômico que o Brasil atualmente vive.
    3. Apesar das mudanças pontuais, essas empresas continuarão tendo um fluxo constante de receita (após os devidos acertos para se adaptarem à nova realidade). Continuarão tendo uma menor necessidade de investimentos em comparação com outras empresas, como a Vale por exemplo, portanto ainda sobrando dinheiro para distribuição aos acionistas.
    Deste modo, acredito que estas empresas ainda continuarão sendo um porto seguro para o investidor. Repito o que já venho escrevendo há alguns post`s: uma carteira de dividendos não deve ser sinônimo de investimento integral em elétricas. O investidor deve montar sempre um mix de boas pagadoras de dividendos e de diferentes setores.

    "Uma carteira de dividendos não deve estar alocada totalmente em elétricas. Um mix de setores é o ideal"

    Algumas empresas que irão renovar as concessões em 2015 (como Cesp, Transmissão Paulista e Eletrobras) exigem uma maior atenção pois estarão expostas à condições mais rigidas de renovação.

    E você leitor, ainda confia nas elétricas para o futuro?

    Uma ótima semana a todos!

    Créditos da imagem: http://www.freedigitalphotos.net/
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    8 comentários:

    1. É, mas tem o outro lado: Se a receita das distribuidoras irá diminuir, será que nos novos contratos com as geradoras/transmissoras continuará com os mesmos valores?
      Acredito que essa medida provoca uma reação em cadeia em todo o setor.

      E continou com as ações de elétricas na carteira. Mas, como você citou, nem só de elétricas vive o investidor que visa o fluxo de caixa

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      1. Olá Tiago! Acredito que haverá mudanças significativas mas alguns setores realmente sofrerão menos. Um grande abraço e obrigado por acompanhar o blog!

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    2. Já era a ideologia do Estado mínimo, como já não dá mais para estatizar as empresas (privatizadas nas décadas de 80 e 90) o Estado agora adota uma postura muito intervencionista.

      É Aneel pedindo (obrigando) a reduzir o preço do kWh, é o BC pedindo (obrigando) os bancos a reduzirem o spread e emprestar mais do que nunca. Reduzir a Selic, poupança e outros para sobrar mais dinheiro para consumo e, possivelmente, um endividamento.

      Mas ninguém fala do mais simples: REDUZIR IMPOSTOS.
      ô paísinho de merda...

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      1. Infelizmente Adriano, para onde você pensa em investir o governo está pondo a mão. Vide bancos e elétricas como você mesmo falou. E tudo isso acaba influenciando no rendimento de nossas ações. Daqui a pouco o governo resolve mexer nas bebidas e pronto: a AMBEV cai. Estas são adversidades que temos que conviver na bolsa brasileira. Um grande abraço!

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    3. leandro

      concordo, pois as novas medidas assim que adequadas a nova realidade e a preços melhores irão proporcionar um consumo maior que o já existente, acho que para o investidor que visa o medio e o longo prazo podera se beneficiar do preço de ações que estao em queda no momento.

      obrigado blog maravilhoso!!

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      1. Olá Leandro! Eu particularmente espero melhorar muito o preço médio de minhas ações. Um grande abraço e obrigado por acompanhar o blog!

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    4. Excelente artigo e considerações! Quem está comprando ações para se aposentar no médio ou longo prazo, não tem que ficar preocupado com oscilações negativas pontuais no preço das ações. Empresas que tinham bons fundamentos e eram boas opções de compra até alguns dias atrás, continuam sendo hoje. A cotação não faz a menor diferença! Alias, faz sim quando aproveitada para aquisição de mais ações e redução no preço médio!

      Abraço!

      http://investidoremacao.blogspot.com.br/

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      1. Obrigado pelas considerações Danilo! Pena eu não ter mais dinheiro para investir neste momento ;) Um grande abraço!

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